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POESIA MUNDIAL EM PORTUGUÊS

Foto e biografia:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Joseph_Autran

 

JOSEPH AUTRAN
 ( França )

 

Joseph Autran (Marselha, 20 de junho de 1813 — Marselha, 6 de março de 1877) foi um poeta e dramaturgo francês.

Biografia

Autran nasceu em Marselha, filho de um comerciante, estudou no colégio dos jesuítas em Aix-en-Provence. Estando seu pai com dificuldades financeiras, Autran foi obrigado a ganhar seu próprio sustento, e aceitou um emprego como professor em uma instituição religiosa. Em 1832 dedicou sua ode Le Départ pour l'Orient para Alphonse de Lamartine, que estava então em Marselha para embarcar em uma viagem para a Terra Santa. Lamartine convenceu o pai do jovem a permitir que seu filho seguisse o seu instinto poético, e Autran tornou-se um discípulo fiel de Lamartine, a partir de então.
Sua obra mais conhecida é uma coleção de poemas intitulada La Mer (1835), notável pelo poder descritivo e os encantos de sua versificação. O sucesso com que foi recebida o levou a publicar uma segunda série sobre o mesmo tema, Les Poèmes de la mer, que foi publicada em 1852. Depois, seguiu-se Ludibria ventis (1838), e o sucesso destes dois volumes rendeu para Autran o emprego de bibliotecário em sua cidade natal.
Seu outro trabalho mais importante é o seu Vie rurale (1856), uma série de retratos da vida camponesa. As campanhas francesas na Argélia o inspiraram para homenagear os soldados. Milianah (1842) descreve a defesa heroica daquela cidade, e na mesma linha é o seu Laboureurs et soldats (1854).
Entre suas outras obras estão: Paroles de Salomon (1868), Épîtres rustiques (1861), Sonnets capricieux, e uma tragédia em cinco atos apresentada com grande sucesso no Théâtre de l'Odéon em 1848, La Fille d'Eschyle. A edição definitiva de suas obras foi publicada entre 1875 e 1881.[Autran foi eleito membro da Academia Francesa em 1868, para suceder François Ponsard.
Em seus últimos dias, foi acometido de cegueira. Morreu em Marselha.
 

 

FRÓES, Heitor P.  Meus poemas dos Outros. Traduções e versões.  Bahia, 1952.  312 p.          Ex. bibl. Antonio Miranda

 

REHABILITATION DE LA FOURMI

Le ciel obscurci, la bise venue,
La cigale, ayant chanté tout l´été,
Alla demander charité
Chez une fourmi qu´elle avait connue.

"J´ai gran faim, dit-elle et me voilà nue..."
Le fourmi faim, dit-elle qu´on a conté,
Et quiosque vivanta de paille menue
Elle a dans le couer beaucoup de bonté;

"Mangez, lui dit-elle, ouvrez mon armoire.
Je m´ennuie um peu sous la terre noire,
Dans ces trous obscures où je vis sanms feu.

"Mangez et chantez, aimable personne!
Vos chants me feront revoir le ciel bleu
Et me rendront plus que je ne vou donne!"

TEXTO EM PORTUGUÊS
Tradução de HEITOR P. FRÓES

 

REHABILITAÇÃO DA FORMIGA

A cigarra acossada pelo vento,
Após cantar no estio, irrefletida,
Vai pedir agasalho e mantimento
A uma formiga, antiga conhecida.

A formiga — animal de sentimento —
Ao vê-la tão faminta e mal vestida,
Embora sempre parca no sustento
Mostra-se amável e compadecida:

— "Porque não entra? Sirva-se à vontade" —
Diz-lhe, apontando o frígido celeiro;
"Sua presença nesta obscuridade

É como um céu azul que me aparece.
Conforte-se, alimente-se primeiro...
E cante, que sou eu quem lhe agradece!"

 

 

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Página publicada em junho de 2022


 

 

 
 
 
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